Astaxantina

A astaxantina é um poderoso antioxidante da família dos carotenóides, encontrada naturalmente em microalgas, como a Haematococcus pluvialis, e em alguns frutos do mar, como salmão, camarão e lagosta. É conhecida por sua cor vermelha vibrante e suas propriedades antioxidantes superiores.

Propriedades Antioxidantes:

A astaxantina é um dos antioxidantes mais potentes, ajudando a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra o estresse oxidativo, o que pode prevenir o envelhecimento precoce e várias doenças crônicas.

Saúde da Pele:

Melhora a elasticidade da pele, reduz a formação de rugas e protege contra os danos causados pelos raios UV. Pode ser utilizada para promover uma pele saudável e jovem.

Saúde Ocular:

Protege os olhos contra danos oxidativos, ajudando a prevenir doenças oculares relacionadas à idade, como degeneração macular e catarata.

Desempenho Físico e Recuperação:

Melhora a resistência física, reduz a fadiga muscular e acelera a recuperação após o exercício, tornando-se popular entre atletas e pessoas ativas.

Saúde Cardiovascular:

Ajuda a melhorar os níveis de colesterol, reduz a inflamação e promove a saúde das artérias, contribuindo para a saúde cardiovascular.

Função Imunológica:

Fortalece o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater infecções e doenças.

Ação Anti-inflamatória:

As propriedades anti-inflamatórias da astaxantina são capazes de reduzir o risco de doenças como cataratas, demência e Alzheimer. Ainda fornecem proteção para seu cérebro, olhos e sistema nervoso central.

Isso acontece pela capacidade que a substância tem de inibir a ativação de macrófagos — célula de defesa do organismo  —, suspendendo a secreção de citocinas pró-inflamatórias (responsáveis por acelerar o processo inflamatório para lidar com infecções) e reduzindo a degradação de matriz extracelular e membranas basais.

Promove efeito antimicrobiano contra a Helicobacter pylori:

Estudos sugerem que a astaxantina pode ter efeitos gastroprotetores contra a Helicobacter pylori, bactéria relacionada ao desenvolvimento de úlceras estomacais e câncer de estômago. A pesquisa levanta a possibilidade de a astaxantina inibir a inflamação e agir como antioxidante.

Aumenta a fertilidade:

Outra evidência indicada em pesquisas clínicas é a de que a substância pode auxiliar casais que pretendem engravidar. Homens com infertilidade – considerados inférteis por pelo menos 12 meses antes do tratamento – que tomaram 16g de astaxantina por três meses tiveram um aumento nos parâmetros de esperma e fertilidade. O aumento foi de cinco vezes a taxa total de gravidez em comparação com o período no qual eles foram submetidos ao placebo.

Equilibra a testosterona:

Ainda, em outros estudos, o uso da astaxantina (in vitro astaxantina 300mcg/ml) demonstrou a capacidade de inibir a enzima 5-alfa-reductase, que converte a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), um hormônio envolvido no aumento da próstata, calvície de padrão masculino e, possivelmente, câncer de próstata.

Protege contra doença renal:

Pesquisas com ratos diabéticos mostram que a astaxantina reduz a hipertrofia glomerular (correspondente ao glomérulo, parte do rim na qual ocorre a filtragem do sangue e a formação da urina) e a dilatação tubular.

O efeito antioxidante da substância foi demonstrado como protetor das células que rodeiam os vasos sanguíneos nos rins. Essa descoberta sugere que ela pode ajudar a retardar a progressão de doença renal diabética, como a nefropatia diabética.

Aprimora benefícios cerebrais:

Evidências mostradas em estudos sugerem que os efeitos antioxidantes da astaxantina podem proteger contra doenças neurodegenerativas. Uma pesquisa feita com animais identificou que a astaxantina impede danos oxidativos induzidos pela beta-amiloide (peptídeo relacionado à doença de Alzheimer) nos glóbulos vermelhos e células dopaminérgicas. Teoricamente, isso pode ajudar a prevenir a progressão da doença de Alzheimer e outras demências.

Também acredita-se que o estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento da doença de Parkinson. Pesquisas com animais mostram que a astaxantina reduz as propriedades nocivas induzidas pelo estresse oxidativo dos neurônios dopaminérgicos (relacionados à atuação da dopamina,  neurotransmissor que tem, entre suas funções, ativar os circuitos de recompensa do cérebro), sugerindo que ela pode proteger contra a neurodegeneração associada à doença de Parkinson.

Além disso, pesquisas em animais evidenciam que os efeitos antioxidantes da astaxantina ajudam a proteger contra lesões induzidas por isquemia no tecido cerebral.

Como Usar

As doses de astaxantina usadas na maioria dos estudos clínicos variam de 2 a 24 mg por dia. 

 Composição/ Embalagem/ Dose

Astaxantina  QS